Concurso para criação do logótipo do Grupo de Teatro AbreMundos

Um dia chegou alguém a dizer que tinha tido um sonho.
Contava ela que nesse sonho havia muitas pessoas com falares incomuns, formas extraordinárias, andares inesperados, nomes imprevisíveis.
Havia gente que mostrava ser outra gente, mas todos reconheciam a sua humanidade.
Nesse sonho, as pessoas deixavam os sapatos à porta, sacudiam a poeira do caminho e penteavam as sombras dos cabelos com um apagador.
Esse sonho foi partilhado com um entusiasmo tão contagiante que deixou rendida quem o ouviu. Afinal, era um sonho coletivo!
E aí, o sonho, que no início era só uma ideia, fez-se um jovem projeto, apaixonante e ousado.
As pessoas do sonho apareceram: de todas as idades, formas e feitios, crenças e descrenças, em toda a sua maravilhosa e paradoxal humanidade.
E foi com todas estas pessoas que se formou um grupo com uma vontade irreprimível de se Abrir ao Mundo, de ser os mesmos a ser outros, de (re)contar as histórias da História, de contar novas estórias, de provocar sensações nos encontros com os outros.
Passaram a ocupar um espaço abstrato que se materializa onde quer que estejam, porque o teatro não tem portas nem janelas, mas ajuda a abri-las.
“Sabem porque é que o teatro triunfa? Sabem porque é que as pessoas voltam ao teatro?” questionava Peter Brook, “Porque o teatro não trata de nada em concreto. Trata da Vida”.
Vida ao Teatro! Viva o Teatro!
Um bem-haja a todas as pessoas que estão a dar forma a este sonho chamado Grupo de Teatro AbreMundos. Em breve abriremos uma janela para o palco.
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No dia 23 de novembro, após mais uma oficina semanal de teatro na escola, o grupo de teatro AbreMundos, da Seomara, organizou-se para ir aos Recreios da Amadora assistir à estreia da mais recente criação teatral do Teatro dos Aloés.
Foi uma excelente forma de socialização entre os elementos do grupo e, sobretudo, uma oportunidade imperdível de assistir a uma peça de teatro contemporânea, fora do âmbito dos currículos escolares.
Trata-se de um espetáculo nascido do Projeto de Intervenção Social e Artística, coordenado pela autora Ana Lázaro, que estabelece um Movimento de aproximação a Comunidades de contextos sociais mais vulneráveis, e onde a palavra é usada "para descrever a realidade, interior e exterior, mas também para inventar, sugerir e sonhar novas realidades".
À saída, todos foram unânimes na forma como apreciaram a peça, no seu caráter emotivo, provocatório e inspirador. Foram tecidos muitos elogios ao texto, à encenação e à interpretação.
Deixamos aqui a nossa forte recomendação: vejam e sintam esta peça.
Não há forma melhor de aprender a fazer Teatro do que VER Teatro! Viva o Teatro!
No passado dia 8 de maio, pelas 16:00, o grupo de teatro AbreMundos, da Escola Secundária Seomara da Costa Primo, subiu ao palco do Teatro Passagem de Nível, em Alfornelos, para representar a peça Não deixem morrer a madrugada, no âmbito da 1ª fase da XXII Mostra de Teatro das Escolas da Amadora.
No dia 4 de maio, às 15:00, tinha sido a vez do grupo de teatro da EBI D. Francisco Manuel de Melo, Apanhados das Cenas, que apresentou a peça A revolta dos micróbios.
A Mostra de Teatro das Escolas é um projeto anual que visa promover o teatro, através da divulgação do trabalho desenvolvido nas escolas do Município. Este projeto permite aos alunos desenvolver a sua imaginação, capacidade cognitiva e exige disponibilidade, rigor e trabalho de equipa.
Ambas as peças foram selecionadas para a 2ª fase e serão apresentadas no Auditório dos Recreios da Amadora e avaliadas presencialmente por júri.
Créditos das fotos: CMA e Carlos Gomes - Não deixem morrer a madrugada, TPN, Alfornelos, 8/5/23
Créditos do vídeo: Carlos Gomes