Grupo de alunos da Friedensburg-Oberschule de Berlim visitam a nossa escola
De 14 a 20 de abril, foi a vez das famílias dos alunos que foram em mobilidade a Berlim acolherem os seus pares alemães.
A receção na escola só aconteceu no dia 15 e foi seguida de uma visita guiada preparada pelos alunos da escola. Foi ainda apresentado o programa de atividades da semana sobre o tema do projeto comum, os Média, aprofundado nos subtemas das fake news e da liberdade de expressão.
As oficinas de trabalho colaborativo ocorreram sempre durante as manhãs e consistiram em atividades diversas com o objetivo de estimular competências de comunicação, de literacia digital/ multimédia e performativa, de pesquisa e seleção de informação, entre outras. As atividades foram organizadas pelas professoras Ana Água e Margarida Cruz, e acompanhadas pelos dois docentes acompanhantes desta mobilidades, Jana Pessozki e Nicolas Christ.
Resumo do programa:
Atividade 1: Análise de notícias, cartoons e outros recursos de mídia – “Make/Fake News”. Leitura, observação e seleção de materiais dos média; discussões em grupo; criação de cartazes digitais e feitos à mão com técnicas mistas.
Atividade 2: Apresentação de curtas-metragens e produção de materiais de comunicação.
Criação de um final alternativo para os curtas-metragens, notícias ou histórias (rede social), áudio relacionado com a narrativa .
Atividade 3: “Atentados contra a Liberdade de Expressão / Formas de Censura Contemporânea”. Dramatizações, apresentações orais curtas, desenho/pintura.
As tardes foram dedicadas a visitas culturais a Lisboa e a museus.
Os alunos da Seomara prepararam uma visita guiada a Belém que incluiu a desgustação do Pastel de Belém, uma experiência inédita para os Berliners.
Houve ainda uma visita guiada ao News Museum, em Sintra, seguida do percurso Lendas e Mitos sobre os mistérios da cidade. Os objetivos desta visita focaram-se na evolução e influência dos média na sociedade, na censura, liberdade de expressão e desinformação.
Ainda no âmbito destas temáticas, e porque celebramos os 50 anos do 25 de abril, visitou-se o Museu do Aljube para que os nossos visitantes reconhecessem o valor da democracia, da liberdade, que suplantaram anos de censura e opressão.