Escola D. FMM comemorou no dia 10 de janeiro 44 anos
É o ano letivo de 1973/74 que marca os primórdios da escola, com instalação provisória no Bairro Janeiro, ainda como secção da Escola Roque Gameiro.
Em 1975/76 tornou-se “independente” tendo-lhe sido atribuído, pelo Ministério da Educação, o nome de D. Francisco Manuel de Melo.
A 10 de Janeiro de 1981, passa a ter instalações definitivas na Rua Elias Garcia nº32.
Os alunos do 6º ano, turma 4, efetuaram pesquisa sobre a História da Escola e sobre o seu Patrono, no âmbito das disciplinas de Português e de HGP, e realizaram este trabalho sobre o Patrono da Escola a fim de ficarem a conhecer melhor a história de vida de D. Francisco Manuel de Melo.
D. FRANCISCO MANUEL DE MELO
D. Francisco Manuel de Melo nasceu em Lisboa, a 23 de Novembro de 1608, época da dominação filipina em Portugal, e faleceu também em Lisboa, em 24 de Agosto de 1666. Era filho de Maria de Toledo Y Mazuelos e de Luís de Melo, uma família da nobreza.
Começou muito novo a frequentar a Corte, e fez a sua formação em Humanidades no Colégio Jesuíta de Santo Antão. Dedicou-se também ao estudo da Matemática, pois pensava seguir a carreira militar. Esteve inicialmente na Marinha, mas em 1639 comandou um Regimento na Flandres (Holanda) e lutou contra os holandeses.
Estando em Londres quando foi a Revolução de 1 de Dezembro de 1640, regressou ao Reino em 1641 para apoiar a nossa independência. Entretanto, é acusado e preso por conivência no assassinato de Francisco Cardoso, criado do Conde de Vila Nova de Portimão, por motivos de amores clandestinos. Será na prisão que escreverá as suas melhores obras. Foi libertado em 1655, mas condenado ao degredo em África, conseguindo, depois, que a pena lhe fosse trocada para o exílio no Brasil, e viveu por três anos na Bahia, encarcerado no forte de São Filipe de Monte Serrat. Em 1658, morto João IV, regressou a Portugal.
Historiador, pedagogo, moralista, autor teatral, epistológrafo e poeta, foi representante máximo da literatura barroca peninsular. Dedicou-se à poesia, ao teatro, à história e à epistolografia, filosofia do conhecimento.
Foi autor de uma obra vasta e diversificada quer na história da cultura portuguesa como na espanhola.
Publicou, em vida, um total de vinte obras; outras saíram postumamente. Da sua obra literária, constam muitos títulos, mas as suas obras mais conhecidas são: Auto do Fidalgo Aprendiz (obra em verso, de 1665, em que satiriza a fidalguia provinciana) e a Carta de Guia de Casados (obra publicada em Lisboa, em 1651, de carácter moralista, é uma das suas obras maiores, onde tece considerações sobre a vida conjugal e familiar. Foi escrita a pensar num amigo que se ia casar).
O tema do desconcerto do mundo predomina na sua poesia, tal como na generalidade da poesia e arte barroca.
Marcações: FMM, Comemoração, 2024-2025